Um dia num hotel em Veneza o alemão Ingo Maurer se encantou com a lâmpada simples, comum e nua que pendia do teto e iniciou um processo de mudança no conceito da iluminação do mundo todo.
Segundo ele, naquela lâmpada, havia uma simbiose entre técnica e poesia. Não sabemos o quanto tem de vinho nessa história. Nem importa. O que importa é que ele enxergou beleza onde todos enxergam mesmisse e correu (modo de dizer porque tem que ir de barco...) pra Murano, terra do vidro, com desenhos, onde mandou executar parte de sua nova criação. Quando voltou pra Alemanha, outra parte metálica foi feita.
Nasceu, então, em 1966, a Bulb, filha primogênita de um artista que encheria o mundo de iluminados rebentos.
Entre as suas criações está a arandela Lucellino e a luminária Birds desenhadas em 1992. A Lucellino é meu sonho de consumo (nada tira da minha cabeça que ela foi feita para o meu criado mudo... ).
E olha só a leveza encantadora da Lacrime del Pescatore, que balança com o vento:
Abaixo, o sistema Hoi Polloi que tem lâmpadas presas por presilhas a dois cabos de metal:
E, por último, as modernas luminárias, apresentadas em 2010, Radarrr Black (à esq.) e Double T Future:
Post lindo, bem escrito e inspirador! Sou fã desse blog...
ResponderExcluirTridse Lopes
Novo sonho de consumo as criações dele..Não conhecia e virei fã! Que lindas!
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